Prepare-se. Respire fundo e encare o post de hoje como uma gostosa brisa de inverno.
 
Organizar o grande dia nem sempre é fácil, embora seja muito gostoso. A vida não estaciona para que possamos nos dedicar aos preparativos, mas tudo bem. O que vale é encarar o casamento como uma benção e priorizar as pessoas (deixemos as coisas em segundo plano, ok?).

Sem mais delongas, a história de Duca e Rafa pode ser vista como uma dose de estímulo. Uma gostosa, suave e bonita dose de estímulo.
 
Do buquê aos detalhes preparados com todo carinho, é impossível não se encantar.
 
Aliás, os gestos e sentimentos são tão encantadores quanto as escolhas do casal.
 
A própria Rafa relatou um pouquinho da sua trajetória como noiva. Leia, absorva, inspire-se. Você vai amar!
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“Deus cruzou nossos caminhos num momento difícil e de restauração para o noivo. A gente se conheceu por intermédio de amigos em comum e depois nos adicionamos nas redes sociais. Nossa primeira conversa foi pelo Facebook, sobre “ciclos de vida”. Desde então a gente foi se encontrando um no outro entre palavras, prosas, músicas, métricas, poesia.
 
Morávamos em cidades (e estados) diferentes: Duca Tambasco é músico, nascido e vivido em São Paulo e eu o via como um homem experiente. Eu, Rafa Gizzi, nascida e criada em Campo Grande (MS), me sentia uma menina perto dele.
 
Assunto nunca nos faltou e isso foi casa vez mais nos aproximando, mesmo com a distância física. Ele escreveu muitos versos e poesias pra mim. Eu fiz o mesmo por ele. E essa distância foi quebrada num feriado de carnaval, quando ele decidiu me visitar.
 
Nosso primeiro beijo foi a pontuação de uma poesia que fizemos juntos, sentados na grama verde de um parque, ao ar livre, numa tarde musical, ensolarada e de céu azul.
 
Namoramos à distância por cerca de um ano. Aeroportos, frio na barriga, saudade, reencontros, despedidas, abraços longos e apertados marcaram nossa história.
 
Ficamos noivos e exatamente um mês antes do casamento, numa conversa sobre doenças, deitados no chão de casa, apalpei meu pescoço e encontrei um nódulo. Exames aqui e lá e descobrimos: era um câncer de tireóide!
 
Exatamente 15 dias antes do casamento, eu entrei na sala de cirurgia para retirar o nódulo maligno e a glândula da tireóide. Tive muito medo da reação pós cirurgia, da cicatriz, de alguma coisa atrapalhar nosso grande dia. Mas graças a Deus me recuperei rapidamente e nosso casamento foi incrível!”.
 
 A ORGANIZAÇÃO
 
“Organizei tudo à distância. Confiei muito nos meus fornecedores e eles foram incríveis! Mudei para São Paulo alguns dias antes e ajustamos os detalhes finais.
 
As lembrancinhas foram pensadas de forma que elas nos representassem. O noivo ama café e eu gosto muito de doces. Então, unimos os dois: pó de café e mini suspiros. Compramos o material e embalamos todas as lembrancinhas juntos. O noivo moeu todo o café a mão.
 
Para os padrinhos demos o pó de café, os suspiros e também um mini coador de café de pano.
 
O convite também foi todo DYI. Eu e minha mãe fizemos com a ajuda de uma amiga que cuidou do layout.
 
Duca músico e eu jornalista. Nisso, demos um jeitinho de destacar em nosso casamento as palavras e a música! Na decoração, poesias nossas e também trechos de conversas enquanto estávamos distantes.
 
Meu buquê de algodão é um xodozinho que só vi prontinho quando cheguei no lugar do casamento.
 
O vestido eu experimentei umas 3 vezes apenas, a costureira é de São Bernardo do Campo e quando eu vinha para São Paulo, durante a organização do casamento, aproveitava para uma prova. No final, ficou perfeito!
 
O local foi um presente! Como eu não tinha muito tempo de ficar visitando espaços, o Quintal foi o único lugar que visitei e já fechei. Conseguimos a data e foi um presente de Deus.
 
Me arrumei no Hotel Pullman. Queria um lugar que ficasse bonito nas fotos e fosse de fácil acesso até o Quintal.
 
Além disso, pensei na noite depois do casamento: um lugar aconchegante, confortável e cheio de mimos. O hotel foi perfeito!
 
O celebrante também teve um papel muito importante. O Pastor Ed Rene acompanhou o Duca na difícil fase do divórcio e o ajudou bastante. Então, tê-lo como nosso celebrante, foi uma pontuação na vida do noivo, uma restauração celebrada por quem conheceu de perto sua dor, superação e vontade de recomeçar”.
 
 IDEIAS APAIXONANTES
 
“Uma coisa que gosto muito de lembrar do nosso casamento são os símbolos: a daminha, que levou nossas alianças, é filha do noivo e isso representou muito para nós e para ela; meus avós são cristãos e têm mais de 60 anos de casamento, entraram com a bíblia, uma forma de nos inspirar a seguir o exemplo deles de viverem juntos até o fim da vida; a bíblia levada pelos meus avós foi um presente das minhas amigas pra mim.
 
Escrevemos nossos votos num papel e após o fazermos, guardamos os papeis num saquinho e eu costurei o saquinho, nosso propósito é que em uma briga a gente desfaça a costura e releia o que falamos um para o outro no dia do casamento e isso reacenda nosso amor e a importância da nossa palavra diante de Deus e das testemunhas; após os votos, eu devolvi aos meus pais as chaves de casa, pois morei com eles por toda a minha vida e agradeci por nunca ter tido falta de nada.
 
Meu casamento foi no dia de finados, um dia lindo que teve a clara manifestação do amor de Deus.
 
Eu queria muito que meus fornecedores fossem pessoas que nos conhecessem de verdade, e assim foi!
 
Nossa assessora foi nossa madrinha de casamento no civil; a decoradora é uma amiga nossa; quem cuidou do som, escolheu o quarteto e mexeu com as luzinhas que deram um charme no local foi um grande amigo do noivo; quem fez os doces foi uma conhecida das minhas tias; o vestido foi feito por uma amiga da família, que me conhece desde criança; a fotografia foi de um casal de amigos muito queridos, assim como a filmagem, que foi uma amiga; a maquiagem e o cabelo também foram serviços de um grande amigo.
 
Todos os fornecedores são pessoas especiais e de coração que foram impecáveis. Foi um momento importante de muito amor, fé, esperança e restauração! Agradecemos a Deus todos os dias por termos um ao outro.
 
Ah! #amorteimoso é o título da poesia que o noivo recitou pra mim no altar”.
 
DICAS
 
“Para as noivas ansiosas, eu diria que às vezes a gente precisa adaptar alguns sonhos e tudo bem, eles serão lindos do mesmo jeito. Ainda que as coisas não saiam exatamente como você previa, ok, a vida é isso mesmo, afinal. As coisas saem como elas querem e nem por isso deixam de ser bonitas.
 
Adaptar sonhos e abrir mão de algumas coisas são exercícios importantes que serão usados durante o casamento também. Muitas vezes.
 
Não deixem que as coisas sejam mais importantes que as pessoas. Aproveitem o dia e a companhia dos seus convidados. Deixem as coisas e aproveitem as pessoas e o momento. Nunca mude essa ordem. Coisas são compráveis e você pode ter num outro momento, como numa renovação de votos. Já o momento nunca mais se repetirá e as pessoas nem sempre estarão presentes num futuro próximo”.
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Rafa e Duca, que a vida a dois os brinde com o mesmo amor e encantamento que vocês despertam um no outro.
 
Muita música, poesia e sorrisos!
 
Agora sim, pode beijar a noiva.
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Quem fez?
Fotos: Tudo Vira Foto Dia da Noiva e Núpcias: Hotel Pullman | Assessoria: Lu Carniti Consultoria em Eventos | Vídeo: Giovanna Borgh | Decoração, bolo e buquê: Juliane Amoreira | Doces: Josefa Gameiro (amiga da família) | Iluminação e Áudio: Douglas Sciola | Local e buffet: Quintal | Vestido de noiva, daminha, mãe da noiva e colete do noivo: Lili Vieira Moda & Estilo | Beleza: Thiago Emilio | Lembrancinhas: café moído pelo noivo e embalado pelo casal + mini suspiros da Doces Momentos Campo Grande | Convites: layout por Laine Alcantara + arte manual da noiva e mãe da noiva
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Escrito por Flávia Queiroz

Publicitária, content creator e dedicada a ações que aproximam pessoas. Sou viciada em casamentos, mas de um jeito diferente da Gretchen.

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