Maitê e Maurício | Sr. & Sra. Coelho

Tem noivos lindos, tem detalhes do jeitinho que a gente mais gosta e tem amor de sobra no enlace de hoje!

A Maitê enviou um e-mail bem completo, contando tudo sobre sua história com o Maurício. Disse ainda que sempre que via casamentos reais aqui no blog, imaginava como seria ter o grande dia dela publicado.

É claro que não resisti, fiquei encantada com o relato e amei cada uma das fotos!

Uma das coisas mais bonitinhas: a decoração incluiu o tema coelhos. Isso porque o apelido de infância da Maitê é Coelha, e o sobrenome do noivo é Coelho.

“Eu optei por adotar Coelho como sobrenome e me tornar, oficialmente, uma coelha!”, conta a noiva. Não é fofo?

Para começar, o vídeo da CFStudio, que traz o sotaque gostoso dos noivos paraenses.

A história de amor

“Sou de Belém, tenho 31 anos e o Maurício tem 32. Estamos juntos há 8 anos, nos conhecemos através de uma amiga em comum que se formou comigo na minha primeira faculdade (Fisioterapia, depois cursei e me formei em medicina).

Acho que eu não teria conhecido o Maurício se não tivesse me formado em Fisioterapia, embora minha mãe tenha sido Coordenadora na escola onde ele estudou a vida toda.

No começo, ficamos apenas amigos, mas eu sempre o achei um príncipe! Sério mesmo, sabe aquele cara que abre a porta do carro e trata a mulher como realmente deve ser tratada? Mas era só uma amizade, até que algo despertou em nós e, mesmo após uma viagem de 15 dias (viajei com meu pai no início do nosso flerte), ele me esperou e começamos a namorar.

Em 8 anos vivemos muitas coisas, momentos alegres e momentos difíceis. Umas das maiores dificuldades foi conciliar o curso de medicina com o namoro, mas pra tudo se dá um jeito, certo?

Após minha formatura, ficou claro que não queríamos mais ficar afastados um do outro, era hora de juntar os trapinhos.

Como nem tudo são flores, sair da faculdade e, de cara, comprar casa e bancar um casamento não é para qualquer um. Demos prioridade para a nossa casinha, que ainda está em construção, mas em breve será toda nossa. Assim que resolvemos essa prioridade, o casamento se tornou a segunda, rs”.

A organização

“Achávamos que não daríamos conta de pagar tudo, mas tivemos muita ajuda de amigos e familiares, graças a Deus!

O ponto de partida para o casamento foi a escolha do local. Nunca tivemos dúvidas que queríamos uma cerimônia mais íntima, para 100 pessoas (e olha que nossas famílias são grandes). Tivemos que dar prioridade para as pessoas mais próximas, que desejavam nosso bem e torciam por nós. Além disso, nosso desejo era que a cerimônia fosse ao ar livre.

Essa foi uma das grandes dificuldades do casamento, pois aqui na cidade é difícil achar um lugar assim. Pesquisamos muito e excluímos lugares mais distantes porque sabíamos que os convidados poderiam ter problemas para arrumar hotel ou voltar para casa. Estávamos quase desistindo de casar ao ar livre quando o Maurício encontrou na internet um hotel novo (inaugurado 3 meses antes) e lindo.

Eu pensava o tempo todo que não poderíamos pagar, mas a administradora de eventos do hotel, Juliana, um anjo em nossas vidas, deu um desconto que permitiu que fechássemos na hora.

O local foi perfeito: com um jardim central onde foi a cerimônia (era meu sonho casar num jardim), circundado por uma área onde ainda foi possível colocar mesas extras; uma antessala onde foram dispostos a mesa de bolo e doces, o lounge dos bem casados e o lounge com mesa de biscoitos e licores, além do salão principal onde os convidados foram recepcionados.

Optamos por uma decoração no estilo rústico chique, acompanhando a arquitetura local, pois o hotel é um prédio histórico do final do século XVIII (propriedade da Diocese de Ponta de Pedras em parceria com a Rede Atrium) e já serviu como orfanato, abrigo, albergue religioso e até colégio. As cores escolhidas para a decor foram o branco, prata e o rosa.

Definidos o local e o decorador, passamos a procurar outros fornecedores. Foi uma busca intensa para seleção dos profissionais que se encaixassem na nossa proposta de casamento.

Para a cerimônia, optamos por uma mini orquestra (voz, violino, violoncelo e piano) e posso dizer que foi uma das melhores escolhas. Tocaram todas as músicas que marcaram nossas vidas juntos, da trilha sonora do Senhor dos Anéis até Coldplay, Nando Reis e Marisa Monte.

Para a festa, tivemos a sorte de conseguir contratar a banda de um amigo nosso. Até hoje os convidados elogiam a animação da banda (bateria, percussão, saxofone e guitarra).

Durou 1 ano de espera pelo dia 03 de setembro de 2016 (também dia do aniversário do noivo). Até lá, vivemos tantas coisas bonitas (chá de panela, fotos e vídeo pré casamento), recebemos tanto carinho dos familiares e amigos que até o estresse com pequenos problemas que surgiam, logo era afastado dos nossos pensamentos.

Mesmo quando alguém me perguntava “e se chover?”, eu respondia logo que não aconteceria. Mantive o pensamento positivo até o grande dia!

Deus nos presenteou com um dia lindo! O sol brilhou até as 18 horas.

O making of ficou super alegre com a presença da minha afilhadinha linda Julienne (uma das daminhas), minhas primas Isabela e Letícia (bridemaids) e minha tia (segunda mãe e madrinha de casamento) Viviana. Minha mãe chegou depois”.

O sim

“A cerimônia estava marcada para 17 horas, com previsão de começar meia hora depois, considerando possíveis atrasos. E, como já era de se esperar, realmente atrasou, mas não por culpa da noiva (ufa!). Quem atrasou foi o pessoal do cartório, já que a cerimônia foi realizada apenas no civil.

A nossa entrada para a cerimônia foi bem diferente, já que não havia um grande corredor por onde eu pudesse entrar e o Maurício me esperar, tal como nas igrejas.

O jardim possuía duas entradas paralelas. Após sugestão da minha madrinha Viviana, eu e o Maurício decidimos entrar com nossos pais ao mesmo tempo (sim, ao mesmo tempo) ao som de Pra Sonhar (do Marcelo Jeneci).

Encontramo-nos no ponto central do jardim e aí seguimos juntos. Quem conduziu belamente a cerimônia (com um texto todo em formato poesia) foi minha prima Vanessa que, para minha sorte, também é juíza.

A cerimônia foi só chororô, rs. Não teve uma pessoa que não tenha dito que não chorou, especialmente durante os votos do Maurício. As palavras mais lindas que já ouvi, ao som da trilha sonora de um dos meus filmes favoritos (Cinema Paradiso).

Posso dizer que não foi o casamento mais caro, nem com mais convidados, mas foi o mais emocionante que eu já presenciei, e não é porque foi o meu, porque muitas pessoas me disseram isso também.

Com este relato, afirmo que é impossível não reviver cada segundo do dia mais lindo da minha vida!”.

Mais detalhes

“O bolo ficou a coisa mais linda, além de ter ficado super gostoso (provei 1 semana depois e ainda estava gostoso). Os doces foram parte do tipo brigadeiro gourmet e parte doces finos. Tudo uma delícia, todo mundo super elogiou.

Durante a festa, a diversão durou mais 4 horas. Até rolou uma surpresa do meu marido que treinou junto com a banda para tocar a nossa música (N do Nando Reis). Em nossas brincadeiras, trocamos a letra da música que fala “nossos nomes que tem o N como um elo” para a letra M.

Cantamos parabéns para o Maurício e para minha madrinha (que à meia noite também fazia aniversário) e, além da tradição de jogar o buquê, aqui o noivo joga uma caixa de uísque para os amigos solteiros. Quem pegar a caixa, bebe o uísque por 10 segundos para ganhar a garrafa. Foi mega engraçado ver os homens “brigando” pelo uísque!

Um grande beijo dos Coelhos!”.