Que alegria compartilhar com vocês, em plena véspera de feriado, esse casamento simples e colorido em clima de forró!

A Pri e o Vitor capricharam pra valer na essência e como resultado tiveram um dia lindo, fofo, alegre e com a carinha deles.

Foi um enlace sem pompa, mas com amor e detalhes especiais de sobra! O tipo de casamento que amo publicar porque desmistifica a ideia de que só grandes orçamentos merecem cuidado e atenção.

Artistas, os noivos se conheceram dançando xote. Para o grande dia, incluíram o forró pé de serra tanto na cerimônia como na festa. Olha só que delícia!

A comemoração – descrita para os convidados como uma breve recepção com bolo e champanhe – superou expectativas, afinal, quando tem amor e sorrisos não tem como dar errado!

A Priscila contou todos os detalhes dos preparativos (leia abaixo), inclusive sobre a experiência com a Filiz Eventos Pensados, que ficou responsável pelo buquê, arranjos de cabelo e lapela. A Filiz sempre absorve o que a noiva quer e cria itens apaixonantes!

Nem tudo saiu como o planejado, já que rolaram falhas por parte da profissional de beleza e também da assessora, mas nem os problemas puderam diminuir a empolgação e felicidade do casal.

Eu sempre friso as dificuldades apontadas pelos noivos porque elas servem de alerta para quem está na fase de organização.

Vale ler com atenção a história e dicas dadas pela Pri, além de se inspirar com as fotos.

Com vocês, um casamento simples e colorido em clima de forró!

“Eu e o Vitor nos conhecemos em novembro de 2009, em uma casa de forró que frequentávamos no bairro de pinheiros (Canto da Ema). Foi dançando um xote que começamos o nosso relacionamento.

Em 2016 começamos a pensar em nos casar, mas estava muito no campo das ideias. Fui pedida em casamento no nosso aniversário de 7 anos juntos, durante um jantar romântico de comemoração no Ruella. E então, no fim de semana seguinte, já fomos conhecer e reservar a Igreja Evangélica Lutherana Escandinava, que tem uma beleza exuberante e que encanta a todos com suas tapeçarias e parede de tijolos aparentes.

Decidimos fazer algo simples e bonito para o nosso casamento, então escolhemos casar na capela e após fazermos um momento de cumprimentos com bolo e champanhe, em uma área aberta do espaço escandinavo.

Escolhemos a data que faríamos 8 anos juntos.

Como somos os dois da área de artes (Vitor é designer e eu sou artista), nosso casamento foi muito pensando nas cores. Nosso primeiro passo foi decidir a paleta de cores e fazer o convite. Sim, nós que fizemos o convite, composto por uma foto estilo polaroid que encomendamos em um site.

O foco sempre foi não fugir do que somos. O resultado foi uma mistura, um casamento simples, vintage, hipster e colorido.

Por ser um casamento de dia, avisamos a todos os convidados que seria simples, agradável e rápido.

Escolhemos uma dupla de forró pé de serra para tocar na cerimônia e na mini recepção. Foi uma tarefa bem árdua essa de achar uma banda que aceitasse tocar nos dois ambiente da forma que queríamos (na cerimônia, queríamos músicas que tivessem a ver com o nosso relacionamento e que não eram necessariamente do estilo forró, só na recepção queríamos que fosse tocado forró pé de serra mesmo).

Com a indicação de um amigo meu que é músico, conheci um outro músico que também era forrozeiro, que adorou a ideia e a nossa história, que nasceu dentro do forró. Ele topou de cara e já chamou outro músico para compor a dupla na sanfona (o sanfoneiro é integrante da banda de forró Bicho de Pé) e conseguimos planejar como seriam as duas participações musicais.

A saga do vestido de noiva começou 8 meses antes do casamento. Eu não encontrava em lugar nenhum algo que gostasse. Então conheci o ateliê de noivas Karen Rodrigues, conversamos bastante e experimentei alguns vestidos, por fim fechamos o primeiro aluguel, então a Karen e a Maria começaram do zero um vestido retrô, todo em póa e formas geométricas e bem fluido e simples, do jeitinho que eu queria.

A cada prova eu sentia mais emoção por ver ele sendo construído, foi uma delícia esse processo todo.

O meu buquê, o buquê das minhas damas, os arranjos de cabelo e a lapela foram feitos pela dupla Marcio e Fred, da Filiz Flores, que fizeram da forma mais linda possível o que eu queria.

Como o greenery estava em alta, me apropriei da cor e trouxe bastante verde pro nosso dia. A igreja foi decorada de forma minimalista no verde e branco. Já a parte da recepção não teve decoração, apenas contou com uma mesa para fotos com os noivos, com um bolo e arranjos simples. No topo do bolo estavam os noivinhos em madeira da Uiara, que foram perfeitas e delicadas réplicas.

Ao invés de comprarmos um bolo de verdade para ser entregue junto ao champanhe, optamos por um bolo fake para fotos e para ser distribuído escolhemos cupcakes, evitando gastar com pratos, talheres e mesas gourmet. Mas nada de cupcake sem graça, escolhemos um com bastante brigadeiro, creme de avelã e massa de cenoura.

Como não queríamos que a entrada da noiva fosse a tradicional – o pai entregando a noiva – e para não magoar nossos pais, decidimos entrar em trio, mãe, noivo/noiva e pai.

Outra coisa que não queríamos eram os padrinhos e madrinhas, sendo assim, escolhemos cada um uma pessoa que significou muito em nossas vidas. Cada dama entrou com um ramo de alecrins e minha daminha das alianças trouxe as alianças em um ninho de passarinho.

Eu me arrumei para o casamento em uma galeria de arte na Vila Mariana (que é onde eu trabalho), levei minha mãe e dama para se arrumarem comigo e o Vitor foi me encontrar lá para fazermos o nosso first look. Lá fizemos algumas fotos juntos antes da cerimônia.

O first look foi a melhor ideia que tivemos! Como somos um casal ansioso, foi muito bom nos encontrarmos antes de entrar na igreja. Fomos juntos no mesmo carro, conversando até lá. Foi bom porque isso nos tranquilizou bastante, chegamos bem leves e felizes na igreja.

Para a parte do bolo e champanhe, eu comprei uma câmera polaroid para que meu irmão fizesse fotos instantâneas para os convidados. Todos que iam nos cumprimentar faziam uma uma foto conosco e já ficavam com ela. Isso foi bem divertido e funcionou como lembrancinha. Além disso demos dois brigadeiros gourmet em uma caixinha nude amarrada com fio sisal e um galho de alecrim.

Minhas dicas são: escolham empresas que vocês se identifiquem. Os meninos da Filiz conseguiram em apenas uma conversa captar todos os meus gostos e fizeram meus sonhos se tornarem realidade!

Outra sugestão é nunca deixar uma única maquiadora cuidar de você e de outras pessoas, porque eu contratei uma maquiadora profissional que sabia lidar com cachos e que fazia bem a maquiagem. Ela fez um pacote nada barato para atender eu e as duas pessoas que estavam comigo, mas não deu conta e com a desorganização e mal planejamento, cheguei uma hora atrasada na igreja, sendo que começamos a nos arrumar 5 horas antes!

Foi frustrante ficar me explicando para os convidados. E por meu casamento ter sido no fim da tarde, perdi uma hora de luz na recepção… No dia eu tentei não me estressar com isso, mas após o evento, confesso que fiquei com o pé atrás de indicar a maquiadora.

Uma parte do planejamento do casamento que acho que foi a mais decepcionante foi a escolha da assessora, eu escolhi ela por indicação, mas mesmo assim ela deixou muito a desejar como serviço em geral. Sei que é algo que não damos tanta importância quando pensamos nas prioridades do casório, mas ter uma boa assessoria é essencial, pena que não foi o meu caso. Mas felizmente esses pequenos momentos negativos não apagam o brilho e a emoção desse dia incrível!”.

Quem fez?

Buquês, arranjos de cabelo e lapelas: Filiz Eventos Pensados • Vestido: Karen Rodrigues • Acessórios: Mari Peres • Foto: Juliano Ronsoni • Banda: Rodrigo Basílio e Clayton Gama • Topo de bolo: Felizes para Sempre (Uiara)

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Escrito por Flávia Queiroz

Publicitária, content creator e dedicada a ações que aproximam pessoas. Sou viciada em casamentos, mas de um jeito diferente da Gretchen.

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