Que delícia compartilhar com vocês um casamento leve e divertido, sem amarras e focado única e exclusivamente em celebrar o amor.

Já começo o post dando um aviso: este não é um casamento comum. Longe disso!

Não seria comum nem se quisesse, afinal, a Mariana e o Gustavo são únicos, coisa que fizeram questão de imprimir no grande dia.

O The Mighty Mighty Wedding, como eles chamaram, teve muito da vibe dos noivos e ainda mais: teve aconchego, clima de festa feita em casa, cachoeira e piscina, agitação e até ambulância (leia o depoimento abaixo).

Os noivos, que começaram os preparativos se chocando com as imposições do mercado de eventos, terminaram descobrindo excelentes profissionais e realizando tudo conforme desejavam.

A assessoria ficou por conta da Amanda, da Amor.a Assessoria. E cá entre nós, não teria pessoa melhor!

Ela já é expert em realizar comemorações fora da caixa, pautadas na essência e personalidade dos casais.

Nosso Guia dos Sonhos também esteve presente no vestido de noiva, criação da estilista Pamela Gonzales.

Perfeito para o estilo descontraído da Mari, o modelo é de arrancar suspiros!




Cada escolha e detalhe reforçam uma ideia que vivo repetindo por aqui: mais amor, menos “tem que ter”.

No fim das contas o casamento só precisa de amor, o resto a gente adapta, molda, muda ou até exclui.

Sabe casamento de verdade, com gente de verdade e festa das mais gostosas? É o que dá pra ver nas fotos e no vídeo, registros capazes de balançar até mesmo os corações mais insensíveis.

Aproveitem e inspirem-se.

Com vocês, o casamento leve e divertido da Mari e do Gustavo.

“Nos conhecemos em 2014, mas só ficamos juntos pra valer em 2015. Fomos morar junto com 5 meses de namoro, mas o acordo era que não nos consideraríamos casados, porque fazer a festa e uma cerimônia era super importante para nós dois.

Ficamos noivos no palco de uma banda chamada The Mighty Mighty Bosstones, durante um show em Los Angeles, em março de 2017 (veja o pedido de casamento aqui). Banda essa que sempre foi um marco na nossa história, por ter sido a primeira que ouvimos juntos, por ser a banda da nossa música e por sempre estar presente no relacionamento.

Nosso casamento, obviamente, virou o The Mighty Mighty Wedding.

Na volta da viagem, já começamos a pesquisar local, assessoria, buffet e tudo mais. Foi a maior frustração (falamos disso no blog do videomaker e amigo Henrique Ogata).

Vimos uma indústria com um monte de regras, com ‘tem que’ pra todo lado, tudo padronizado, enfim, desistimos.

Virou um assunto que nem tocávamos mais e ‘se for pra ser assim, melhor nem casar’ virou nosso lema.

Não sabemos em que momento a chave do ‘não TEM QUE nada’  virou para o ‘tem que fazer sentido’. Em uma manhã ensolarada qualquer, a gente resolveu ir até Amparo ver um dos hotéis que tínhamos pesquisado pro casamento e aproveitar a roadtrip. Ah, é que TINHA QUE ser em um hotel, porque queríamos 3 dias de festa. E aí… Pá! Adoramos o lugar, já era, a gente nem precisou pensar, era lá o cenário ideal.

Começamos então a pesquisar de novo os fornecedores. Queríamos pessoas por trás de empresas, queríamos pessoas que entendessem o que a gente queria e que não viessem com um projeto pronto e padrão para um casamento que seria bem fora dos padrões.

Nossa única certeza era que queríamos as fotos com o Daniel Okuyama e o vídeo com o Henrique Ogata da No3. Tirando eles, (quase) todos os demais fornecedores foram felizes acidentes de percurso, que conhecemos durante a trajetória e nos identificamos logo de cara, e que entenderam tudo que a gente queria.

Foi um ano de preparação. A gente pensou bastante nos detalhes, afinal, sabíamos que as pessoas iriam se deslocar um bocado pra chegar até lá.

Resolvemos fazer o civil na sexta-feira à noite depois do jantar, seguido por uma choppada, o que foi ótimo porque fizemos todas aquelas fotos posadas com os convidados já na sexta e ficamos bem mais livres no sábado.

Sabe aquele clima gostoso de final de festa, onde todo mundo já é amigo de todo mundo? Esse clima já existia na sexta-feira. Quando os convidados chegavam ao hotel, recebiam um kit de boas-vindas nos quartos com programação, balas e águas com as nossas iniciais, com a identidade visual do casamento, que não era nada demais, mas foi feita por nós, que não manjamos nada de design, e um papel em branco para que escrevessem os votos deles pra nós.

Ler tudo é sempre delicioso, fizemos um álbum para guardar um por um.

O sábado durante o dia foi uma festa à parte. Uma galera na piscina, outra no SPA, uma turma fazendo trilha e outra se embebedando na cachoeira. Estávamos mais em casa do que na nossa própria casa. Afinal, era um hotel para 150 pessoas lotado de convidados nossos.

É muito difícil escolher o que tinha de mais especial no nosso próprio casamento. Os votos foram muito fortes pra nós, e como não queríamos nada religioso, nossos melhores amigos nos casaram, o que tornou tudo ainda mais pessoal. Além disso, nosso cachorro entrou levando as alianças.

E várias coisas deram errado, algumas deram errado MESMO, mas na hora sinceramente a gente nem notou. E teve o que deu tão errado que deu certo.

A Mari se atrasou muito, mas por causa do atraso conseguimos tirar fotos sozinhos no fim da cerimônia com um começo de chuva. A Mari (sempre ela!) comprou o sapato com meses de antecedência, treinou dia após dia porque nunca usa salto, e dito e feito; virou o pé duas vezes na entrada da cerimônia, mas depois da segunda virada, tirou o sapato durante a caminhada até o altar e casou descalça.

Gustavo tocou baixo com a banda durante a festa. Fizemos um mural com fotos dos casamentos de todos os convidados com bilhetes explicando a razão de cada casal nos inspirar.

Na cerimônia entregamos pacotes de amendoim com casca como os que tem no Five Guys, com um bilhete explicando que aquele foi nosso jantar de noivado.

Teve banho de cachoeira durante o dia e o banho de piscina no final da festa. Um convidado caiu de cara no meio da pista e no meio da festa, e foi necessária uma ambulância para retirá-lo e a festa ficou paralisada por uma hora, mas até esse momento foi bom (menos pro coitado que caiu de cara) porque demos um perdido em todo mundo e conseguimos ficar um pouco a sós, conversando sobre a cerimônia, o atraso da noiva, a festa e nos curtir um pouco a sós em um dia que passou tão rápido e que estávamos sempre rodeados de pessoas.

No final das contas, não tínhamos grandes exigências. Não queríamos um casamento perfeito. queríamos um casamento que nos refletisse, que gritasse Gustavo e Mariana em cada detalhe, com todas as imperfeições de um dia perfeito. E acho que isso a gente conseguiu”.

Mari e Gustavo, obrigada por me emocionarem e mostrarem que sim, é possível – e necessário – que o casamento tenha a essência dos noivos.

É muito bom ver histórias leves e cheias de autenticidade como a de vocês!

Sejam sempre muito, muito felizes!

Viva os noivos!

Quem fez?

Assessoria: Amor.a Assessoria • Vestido de noiva: Pamela Gonzales • Vídeo: No3 Filmes • Local: Canto da Floresta Ecoresort • Decoração: MSA Studio (amiga do casal) • Traje do noivo: MRK Tailoring • Gravata dos padrinhos: Reuse Loop • Buquê: Meu canteiro (amiga da noiva) • Beleza: Edu Hyde (amigo de faculdade da noiva) • Banda da festa: Music Box (amigos do noivo de Santos) • Banda da cerimônia: Carolla & Sérgio • Fotografia: Daniel Okuyama Fotografia (amigo do casal)

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Escrito por Flávia Queiroz

Publicitária, content creator e dedicada a ações que aproximam pessoas. Sou viciada em casamentos, mas de um jeito diferente da Gretchen.

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