Maia e Edu formam um casal muito especial. Tão especial que tiveram um casamento feito à mão, com a família participando de cada detalhe!

Eles se conheceram na faculdade, há dez anos, e a relação que começou como amizade foi promovida a amor.

Leves e entregues ao grande dia, os noivos colocaram a mão na massa.

A Maia não só fez a decoração, como preparou peças de cerâmica para a mesa de doces.

Muito além de um casamento DIY, foi um casamento artesanal, onde os noivos se empenharam, dedicando muito carinho a cada detalhe.

A mãe da noiva ficou responsável pela cerimônia e também colaborou com o relato (leia abaixo). No depoimento da vez temos três visões: da mãe, da noiva e do noivo. Todos encantadores!

Olha só o que o Edu diz sobre a Maia e a organização do grande dia: “…a companhia dela é meu porto seguro. É o que me estimula a fazer planos para o futuro. Não sei se ela ainda sonha em mudar o mundo. Mas, com certeza, o meu mundo ela mudou. Hoje sou muito mais alegre! A preparação do casamento nos uniu ainda mais”.

Tem coisa mais linda?

Esse casamento cheio de personalidade e personalização foi registrado pela dupla Murillo e Rodrigo, da Cama de Gato Fotografia.

Os meninos captaram os preparativos e o enlace de maneira doce e poética, com muita luz e muito amor!

Especialista em contar histórias felizes, a Cama de Gato entende a fotografia como um tesouro inestimável, tudo a ver com a pegada da Maia e do Edu.

Arrematando todos os detalhes, a assessoria ficou a cargo da Mari Dumanian, profissional que eu adoro!

Um enlace descomplicado, com muita natureza e cor.

Com vocês, um lindo casamento feito à mão em Ilhabela.

Mãe da noiva: “Nada tem mais poder que o amor! Amar é um processo! Crescer em amor exige tempo.

A relação deles começou na faculdade, há dez anos. O tempo foi ampliando a capacidade de amar até decidirem compartilhar o lar, a vida cotidiana. Quando se conheceram na Federal de São Carlos, tinham um mesmo sonho: curar doentes através da medicina. Já no primeiro dia, o José Eduardo foi o veterano que recebeu a Maia! Desde então, cresceram lado a lado”.

Noiva: “O que nos aproximou foi um interesse em comum numa questão de ativismo no centro acadêmico. Sempre fui questionadora e indignada e ele reflexivo, estudioso.

Depois virou amizade do dia a dia. Por coincidência, sempre nos encontrávamos no Mamãe Natureza, um restaurante vegetariano”.

Noivo: “Conheci a Maia na faculdade. No início, só mais uma bixete que entrava perdida na UFSCAR achando que ia mudar o mundo com uma medicina mais humanizada. Mas tinha uma conversa interessante, era proativa, se envolvia em assuntos que eu achava importantes… Ficamos amigos!”.

Noiva: “Du sempre foi educado, atualizado, sério, comprometido. Tem opinião bem formada, baseada em fatos históricos, políticos, sociais. É extremamente correto. Isso sempre me impressionou. E me desperta admiração até hoje.

Ele começou a me chamar pra almoçar, não tenho ideia porque. Ele, nessa época, não tinha nenhum interesse secundário por mim. Eu não entendia como aquele cara tão profundo e cheio de conhecimento gostava da minha companhia… mas eu certamente gostava da dele. Achava o máximo o que ele falava, o quanto sabia, a clareza e didática com que se explicava.

Assim foi, ficamos amigos, amigos mesmo. Ele sabia detalhes da minha vida, e eu queria saber detalhes da dele. Mas não conseguia muitas informações nem sorrisos soltos. Meu prazer era cutucar até sair uma risada dele. Eu tinha o riso solto, acho que ainda tenho. Ele tinha o riso contido, direcionado, difícil. Talvez fosse isso.

Três anos depois ele mudou de ideia, estávamos em uma festa. Um amigo em comum da faculdade me tirou pra dançar. E dançava bem. E Du não dança, né…

Até que o amigo me chamou pra sair da festa, porque queria conversar comigo e lá dentro tinha muito barulho. Du foi atrás. Não teve história. Foi direto pro amigo e falou que ele é quem tinha de falar comigo. Fugi correndo e me escondi na fila do banheiro! Não queria nenhum dos dois. Mas o Du me aguardou e falou, muito sério, como sempre: precisamos conversar.

Saímos da festa, sentamos no meio fio. Era umas 23h. À meia noite seria o dia de seu aniversário. E ele abriu o coração. Disse o quanto gostava de mim, que tinha descoberto isso. Mas meu coração estava fechado…

Não teve problema. Ele insistiu. E insistiu. E não desistiu. Mas de forma tão delicada e fofa, que eu continuei chamando-o pra sair como antes. Ele até hoje brinca: você falou que não queria, mas me chamava pra jantar, pra ir ao cinema…”.

Mãe da noiva: “De tanto jantarem fora, o Du disse que o dinheiro tinha acabado e a Maia respondeu: não tem importância, me leva pra ver a lua”.

Noiva: “Foi indo, até hoje. Essa relação calma, sem pressa, sem susto. Não houve montanhas russas, e quando eu tentei agitar o mar ele placidamente me ouvia e esperava a tempestade passar. Sempre foi assim. O que me faz gostar tanto dele é a calma que me passa, o alicerce que é, a segurança, a constância, o companheirismo. Ele sempre me ensina sobre ser correto e eu o admiro. Outras qualidades, descobri depois, até me surpreenderam: o carinho sempre presente, o abraço aberto e amplo, o cuidado, a atenção.

Além de termos planos em comum, ideias em comum, ele é extremamente digno e sem preconceito. Impressionante. Não fala mal de ninguém pelo que a pessoa aparenta ser, não generaliza, não ignora. Nunca deixei de gostar de estar ao lado dele. Quando estive longe, quis estar perto. Me aconchega tê-lo por perto. O amor é a melhor companhia”.

Noivo: “Em 2011 eu estava no quarto ano da faculdade e Maia no terceiro. Na época, mantínhamos uma amizade de verdade, até que comecei a olhá-la com outros olhos… Imaginava se teria chance com uma das mulheres mais bonitas da faculdade!

Até que, numa festa, um pouco pelo arroubo dos ciúmes de vê-la sendo xavecada por outro (na minha época a gente dizia: sendo cantada), resolvi tentar a sorte.

Naquele dia, não sabia em que aquilo poderia se transformar. Poderia ser só um beijo e nunca mais acontecer nada… Mas de lá até hoje, tudo seguiu um grande contínuo… Às vezes ela me chamava pra sair, às vezes, eu a chamava. E era sempre muito bom.

A amizade foi um grande arcabouço de nosso amor construído aos poucos.

Sempre admirei a capacidade realizadora, a sagacidade e a determinação da Maia. Hoje, a companhia dela é meu porto seguro. É o que me estimula a fazer planos para o futuro. Não sei se ela ainda sonha em mudar o mundo. Mas, com certeza, o meu mundo ela mudou. Hoje sou muito mais alegre! A preparação do casamento nos uniu ainda mais”.

Mãe da noiva: “Fizeram o melhor para as pessoas importantes de suas vidas.

Conversaram e estudaram cada detalhe. Eu me lembro de José Eduardo dando um livro sobre arranjos de flores para Maia, da Maia pesquisando as cores, os tecidos, o convite, as plantas, os cozinheiros, os músicos, os fotógrafos. Coisa mais linda valorizarem os talentos da família!

Convidaram o pai da noiva para desenhar a aquarela dos convites. A esposa do pai fez a caixa dos padrinhos. Pedro (irmão da Maia), os designs gráficos. Adriana (cunhada da Maia), o bolo de casamento. A Maia se encarregou da decoração. E ainda moldou peças de cerâmica para as mesas de doces! Tudo refletiu a união entre eles.

O Espaço Galiileu, junto aos Reinos da Natureza: no alto do morro, diante do oceano profundo, sob a copa de uma senhora árvore, ouvindo o canto dos pássaros, sob a luz deste céu, diante de tantas expressões de amor humano!

Tenham força interior para sustentar um ao outro nos momentos difíceis.

Aprendam a perdoar os erros mútuos e estarem abertos a se transformar. Nunca se critiquem. Sempre se escutem e cheguem a uma opinião comum. Nosso papel no mundo é irradiar luz. Vocês ajudam tantas pessoas.

Agora, que formaram uma célula familiar, que o poder de amor de sua família irradie valores elevados para outras onde falte o amor. Que sua família colabore na construção de um futuro de paz para a família humana. Que tenham a certeza de que, no futuro, o amor vai triunfar em todo o planeta, entre os homens e nos Reinos da Natureza!

Vivam alegres, sem reclamar, louvando a beleza da vida a cada momento”.

Maia e Edu, obrigada por tanto amor e inspiração!

Que vocês sigam cada vez mais dedicados um ao outro e ao que os move.

Viva os noivos!

Quem fez?

Fotos: Cama de Gato Fotografia • Assessoria: Mari Dumanian • Local: Espaço Galiileu Feiticeira • Vestido de noiva: Casamarela Noivas • Bar: Cia do Rizzo • Banda: Big Time Orchestra • Bolo: La Petite Artesanal • Bem casados: Celia Bem Casados • Doces: Enrolado e Granulado • Espaço kids: Capim Cidreira Festas • DJ: F3 Entretenimento • Celebrante: mãe da noiva • Decoração e buquê: noivos

Quem gostou espalha amor
0 comentários

Escrito por Flávia Queiroz

Publicitária, content creator e dedicada a ações que aproximam pessoas. Sou viciada em casamentos, mas de um jeito diferente da Gretchen.

Deixe um comentário